terça-feira, 9 de junho de 2015

DESALINHO

 



DESALINHO

Não estamos sós...
Estamos em nós!
Desprendendo e ofertando nosso desejo
Como um banquete regado, ao amor...
Ah! Doces carícias impregnadas de saudades.
Beijo de sabor inesquecível...
Abraços de calor inigualável...
Somos nós
Apenas um!
E nos perdemos
Numa procura incansável
Por entre lençóis desalinhados.
E nos achamos
Entre sorrisos e choros,
Entre beijos e gozos,
Entre certezas
Que o desalinho dos lençóis
Reflete a necessidade
De sermos um... no outro
Eternamente...

(Valeska Cabral) 

CAMINHOS


quinta-feira, 4 de junho de 2015

HIPNOSE

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TEMPO DE VIDA - POESIA RECITADA



                                                      https://youtu.be/CIUAw1cZsJQ


NASCENTE 

Eis que depois de tanto,
As palavras voltam a se coordenarem com a mão
E o pincel, desliza sobre o alvo papel
Traduzindo o pensamento de um poeta adormecido.
Como antes, a noite amiga de sempre
Torna-se o berço maior
Onde a imaginação cresce tranquila...
O cotidiano da vida apaga-se
Para florescer a imagem lírica
Dessas palavras serenas de paz.
...Saudades de poesias antigas,
Do tempo que por menor que fosse
Era suficiente para que o amor fosse sentido
E consequentemente transcrito.
Nasce novamente um poeta adormecido no tempo sem limite!
O prazer de traduzir os pensamentos
Jamais morre dentro de um poeta,
Que mesmo sem tempo para expressar;
Chora e ri o amor imortal
Que é nato em seu ser.



 Valeska Cabral